Em
tempos de má memória, Babilónia teve um “Manholas”.
Que se alimentou, durante décadas, do sangue de alguns e da ignorância de
muitos – aos babilónicos bastaria saber “ler,
escrever e contar...”
Catedrático
e doutrinário, eliminou a inteligência das Universidades...
Hammurabi,
o legislador, sem lustro, nem "sagesse" vai
até onde lhe chega a manha... E manda dizer por um capataz, que em, publicações
universitárias, não tolera reprodução de grafitis,
nem muito menos “ofensas às pessoas”
- ou seja, à Imperatriz e ao merceeiro-mor
do reino, entre outros que tais...
A
Praça pasma de tanto esmero...
.....................................................................
E
um velho cientista, a carregar a máquina do Tempo, murmura numa língua bárbara. “Oh tempora, oh
mores! Quem diria o Futuro pode a cada momento virar-se passado! Babilónicos, em
frente! – Proclamem a revolta em todos os muros da cidade!
E - como diz o poeta
- “façam-se ao mar antes que sequem os
rios...”