Abre-se o canto
latejante flor de Abril
Alvoraçada...Asas ainda no sonho emoldurado
Que guardamos e polimos
Em gargantas roucas de memória
E amoroso desvelo...
Linhos perfumados ou a rudeza da pedra
Onde estendemos o pão
Veredas insaciáveis por onde germinamos
Frutos ignorados nas margens
Como se Tempo fosse de sentido único...
O caudal de nós derrama-se em excesso
Que nada em nós é mesquinho
Nem o suor, nem as lágrimas, nem a desmesura
Do querer onde implantamos nossas bandeiras...
Filhos do vento e das madrugadas
Incendiamos o olhar no rosto da utopia
Que tecemos nos dedos. E na avidez precária
De nossos gestos soltamos antigos ritos
Que rebentam grilhetas de tão pródigos...
E no cerco dos dias presentes
Na cidade sitiada de sombras
Nos obscuros heróis corroídos
Herdeiros do medo e da fome
Caldeamos o bronze e o modelamos o timbre
Em grito de Liberdade...
Viva o 25 de Abril!...
7 comentários:
Que força essa, Poeta de Abril!
Abraço solidário
Liberdade, solidariedade, racionalidade elementos essenciais na vida de todos.
Um grande bj querido amigo
25 de Abril sempre!
Viva!
Grande abraço com cravos vermelhos!
Viva o 25 de Abril, sempre!
Um abraço
Abril sempre!
e um belíssimo poema feito com alma e (raiva) de Poeta.
um beij
"A onde implantamos as nossas bandeiras".
Muito profundo!
Como uma lenda!
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